sexta-feira, 15 de julho de 2011

O Homem Da Mascara De Pedra

Mais uma vez fui desleal
Trai a mim mesma
Desmereci minha própria existência
Procurando aquele homem que me despreza
Que se deleita em meu penar
Aquele homem cuja boca solta trovões como flechas
Que mata com um olhar
E me consome com o silencio do seu mistério
O homem que traga minha felicidade
E sopra minha existência para o breu
Para o ócio do absurdo
O homem que guarda em si a fonte dos meus desejos
Também guarda a fonte de todo o meu ódio,
De todos os meus sonhos
O homem é a parte ruim de toda mulher que ama demasiadamente
Minhas lagrimas enferrujadas, estão cansadas, idosas
Meu espírito clama por socorro
Gritando dentro âmago do meu ser
Mas meu órgão majoritário parece não me pertencer
Não obedece a meus comandos, não me ouve mais
O homem da mascara de pedra, está em posse de mim
Não há perdão, ou clamor que o faça me abandonar
Ele está constantemente em mim
Ele é a minha lagrima, ele é meu ar
É, todos os meus pensamentos, sentimentos, sentidos
Pois o homem que me mata
Também é aquele me mantém viva.
(Bruna Chaves)

4 comentários:

  1. Gente, esse é meu primeiro post, e esse texto foi de 2006, então relevem ai qualquer coisa! ^^ Beijos =*

    ResponderExcluir
  2. Um belo texto que passa belos e destritivos sentimentos que podem destruir/construir vidas inteiras! Muito bom minha nova amiga Bruna, tamos aq esperando mais texto viu.=*

    ResponderExcluir